quarta-feira, 18 de março de 2009

A COROA DE ESPINHO! Elenita Senna



Jesus foi crucificado!...
Anuncia a mulher, triste e desesperada,
A uma aldeia que vivia isolada.

Dizia ela em prantos.
Por onde passou, marca do sangue deixou.
Levou a cruz, sozinho.

Além da dor e a agonia,
Sofreu escarnio e zombaria.
Deram-lhe uma coroa de espinhos.
Há! Foi muita humilhação...

A natureza revoltou-se, o céu escureceu.
A tristeza maior foi do Deus criador,
Ao ver o seu filho dilacerado.
Rejeitado e humilhado.

A narrativa causou espanto...
Ouve-se mulheres e crianças, chorar por todo canto.
Toda esperança que dava força e alegria,
Tombou, junto com a cabeça, em cima da matéria fria.

Aqueles que na dor sucumbiam, sem entender, o que acontecia.
O Espírito de Deus, meigo consolador,
Veio ministrar, mostrando-lhes o seu amor.

A coroa, não podia ser diferente,
Mostra o reino que Ele acaba de conquistar.
Era a tradição. O Rei ao chegar de uma batalha,
Exibia com orgulho a coroa do perdedor.

Que tipo de coroa o diabo poderia usar?
Foi expulso da presença do Senhor, perdeu todo seu valor.
Orgulho e arrogância são suas vestimentas.

Inveja e desobediências, sua alma alimenta.
O espinho, que sufoca e marca a falência de uma plantação,
É o único que poderia ser usado, como coroa, para essa ocasião.

Jesus é vitorioso, na cruz o inimigo derrotou.
Para ter a vitória, não matou, mas, morreu.
Foi isso que o mundo não entendeu.

A glória e a majestade, não conquistou em um palco iluminado.
Mas, foi na hora fatal, em que o véu se rasgou,
Na profundeza mergulhou e satanás derrotou.

Deus o seu propósito resgatou e a santidade
Para humanidade, por meio de JESUS, pode ser devolvida.
Por isso, regozijemo-nos! Sim, eu e você! Pois, em Cristo, somos mais que vencedores

CONTEMPLA O CALVÁRIO - Elenita Senna



Quando o céu começa escurecer,
embora seja, ainda, meio-dia.
Vêm momentos de medo e incerteza.
A alma questiona, onde está o sol, e toda sua beleza?

Em terra firme, portas e janelas são fechadas.
Vento ou tempestade o que estará para vir?
Um lugar seguro, todos procuram na intenção de proteger tudo,
que com trabalho e suor, até aqui pode obter.

Mas, os que estão em mar aberto? no mar da vida decerto?
suas embarcações vão resistir?
Guardado em uma pequena choupana
um coração aflito pensa assim...

Como resistirão as ondas, enormes, que se formam?
E eu não estou lá para proteger!
Ó Deus, como há de ser?

Os ventos começam e o barulho é ouvido.
O Coração fica apertado e muito perturbado.
Em meio às lágrimas que já caíram
ao longo da jornada, algumas mais são somadas...

E um grito ecoa solitário e angustiante,
pelo Mestre clama o coração errante,
Não te importa que morramos??
Continuará a não me ouvir??

Quantas noites te clamei! Não escutas, não estas aqui?
O silencio se faz, e, o som da chuva é ouvido...
Em gotas forte que caiem no telhado da vida,
como notas musicais, o Senhor dá o seu recado.

Prometi estar contigo todas os dias.
Eles não estão só. Os teus filhos foram dados por mim.
O coração aquieta-se e uma voz diz assim:
Na cruz meu amor foi revelado a ti.

Então é contemplado o calvário em pleno dia.
No momento fatal, o céu se escurecia.
E tudo que parecia não ter esperança,
surge e brota, com a ressurreição ao terceiro dia.

Ouvi o teu chamado dês da primeira oração.
No mundo terás aflições, mas, tem bom animo.
Essa é a promessa. Crê no Senhor Jesus e será salva tu e a tua casa.
Minha obra é completa. Começou em ti e não termina aí.

Portanto confie. A bonança já está preparada.
E toda tempestade dará lugar a calmaria.
E as turbulências, não devem trazer desespero.
Mas sim, confiança que sou o Deus verdadeiro.

Hoje, o salmo 23 deve ser recitado, vivido e compartilhado.
Esse é o meu recado, pois te amo e estou aqui.
Te protejo dês do dia em que nasceu.
Lembre-se! O teu Socorro, SOU EU.